A data de 17 de junho marca o Dia Mundial do Combate à Seca e à Desertificação, instituído por uma Solução da Tertúlia Universal da ONU (Organização das Nações Unidas), de 1995. A definição da data marcou a adoção da Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação, estabelecida em Paris, em 17 de junho de 1994.
Nos compêndios escolares, a desertificação é definida porquê um dos processos de degradação do meio envolvente mais conhecidos no mundo e que vem avançando, aceleradamente, em várias partes do Brasil e do planeta.
Esse fenômeno de degradação do solo e de áreas agrícolas está provocando danos e prejuízos que afetam milhões de pessoas em todo o mundo, tendo porquê resultado a perda totalidade ou parcial de regiões agricultáveis.
Embora possa sobrevir porquê uma ocorrência de ordem originário, a desertificação, hoje vivenciada no planeta, tem origem escandalosamente antrópica, no caso brasílio, com a sua intensificação se dando por meio de um exaustivo uso do solo pelo varão que não revela muita preocupação com o porvir das futuras gerações.
Não é difícil constatar que as causas da desertificação estão relacionadas com atividades humanas que provocam o empobrecimento do solo, a partir da realização de atividades econômicas.
Dentre essas práticas está o desmatamento porquê o mais maléfico dos processos e o vetor principal para o cenário de degradação ambiental, pois deixa a terreno exposta às intempéries climáticas e diminui a retenção de chuva e nutrientes.
Também estão relacionados a essas práticas, o uso intenso do solo em áreas agrícolas, além do esgotamento de rios e demais recursos hídricos e tambem a atividade da mineração.
Quanto mais se pratica essas ações, mais ampliamos os danos e levamos o planeta à expansão de um problema que traz, com maior abrangência, muitos prejuízos no espaço geográfico.
Os próprios dados do Ministério do Meio Envolvente revelam as áreas do território brasílio mais vulneráveis e que mais são susceptíveis a esse tipo de problema. São as chamadas ASDs (Áreas Susceptíveis à Desertificação) que abrangem localidades situadas nos nove estados da Região Nordeste e também em Minas Gerais e Espírito Santo. São as regiões onde menos chove e que detém os menores índices pluviométricos do País. Os exemplos estão em zonas mais críticas porquê os chamados Núcleos de Desertificação em Gilbués (PI), Seridó (RN), Irauçuba (CE) e Cabrobó (PE).
E a solução para esse problema é tão óbvia que parece pueril: para combater e evitar a expansão da desertificação, a medida mais eficiente é preservar áreas verdes e praticar o reflorestamento em zonas devastadas.
Com a vegetação composta ou recomposta, permitimos uma maior absorvência da umidade proveniente da atmosfera, além de tornar o clima proporcionalmente mais suave e o meio envolvente mais saudável.
Mas permitam-me alertar que a desertificação é unicamente uma das faces cruéis do que experimentamos, hoje, quando abordamos a questão ambiental no Brasil e no mundo.
Na cena brasileira, um quadro terrível. Um dantesco conjunto de fatores que pintam um quadro de horrores para a imagem do País e para o porvir dos nossos recursos naturais.
É só olharmos para o recente caso verificado na Amazonia, com os assassinatos de um indigenista brasílio e de um jornalista britânico.
Um chocante caso que comprova a força do violação organizado na região e que expôs, mais uma vez, o Brasil ao vexame internacional.
Os assassinatos do indigenista Bruno Araújo Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips expõem porquê o atual governo brasílio facilita ações ilegais na Amazônia e que resultam em prejuízos irreparáveis para o meio envolvente.
O mais grave: nossa país revela, a partir do atual governo médio, um “deserto” de ideias, projetos e ações que possam ajudar, minimamente, o povo brasílio na sua subsistência ou desenvolvimento e na preservação do patrimonio ambiental que ainda abunda em nosso País.
Somos uma país que clama por reconstituir sua auto-estima, por “replantar” valores de humanização e reverência à vida.
Nossa riqueza ambiental evoca um compromisso coletivo com as futuras gerações, ao mesmo tempo em que proclama a premência de um levante de insurreição contra um estado de coisa que tende a vitimar, se assim não agirmos, não unicamente militantes confessos da desculpa da preservação do planeta porquê Bruno e Dom.
Somos todos vítimas potenciais desses atos criminosos.
Chegou a hora de convocarmos a todos para um basta à desertificação e aos atos de devastação de homens e da natureza!!!